"Donde vem? De que sorriso
ou fonte
ou pedra aberta?
E é para ti que canta
ou, simplesmente,
para ninguém?
Que juventude
te morde ainda os lábios?
Que rumor de abelhas
te sobe pela garganta?
Não perguntes; escuta:
é para ti que canta."
"Improviso no Outono", poema de Eugénio de Andrade, in "Tecla", Outubro de 1959
http://www.fundacaoeugenioandrade.pt/index3.htm
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/companha/Pg000100.htm
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