"Num mundo onde o horror se vende como arte, onde a arte nasce já com a pretensão de ser fotografada, onde conviver com as imagens do sofrimento não tem relação com a consciência nem com a compaixão, as fotografias de guerra não servem para nada. O mundo faz o resto: apropria-se delas assim que se ouve o obturador da máquina fotográfica. Ao menos, a fotografia é mais eficaz que a imagem passageira da televisão. Não flui indiscriminadamente."
in "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte, Edições ASA
in "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte, Edições ASA
2 comentários:
E quem são os comerciantes do horror? Sempre os mesmos.
Os que nada querem saber dos outros.
Olá Vieira Calado!
Bem vindo a estas arquitecturas...
Subscrevo por baixo o seu comentário...
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