"Não sei que beleza encontram no amanhecer - disse Markovic de súbito. - Ou no pôr-do-sol. Para quem viveu uma guerra, o amanhecer é sinal de céu turvo, de indecisão, de medo do que irá acontecer...E o entardecer é ameaça das sombras que chegam, escuridão, coração aterrorizado. A espera interminável, morto de frio num buraco, com a culatra da espingarda colada à cara..."
in "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte, edições ASA
in "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte, edições ASA
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