"Faz-se arte em toda a parte. A arte é, portanto, também um objecto, mas não é um objecto qualquer. A arte é um objecto estético, feito para ser visto a apreciado pelo seu valor intrínseco. As suas características especiais fazem da arte um objecto á parte, por isso mesmo muitas vezes colocado à parte, longe da vida quotidiana, em museus, igrejas ou cavernas. E o que se entende por estético? A estética costuma ser definida como 'dizendo respeito ao que é belo'. É claro que nem toda a arte é bela aos nossos olhos, mas não deixa por isso de ser arte."
H.W. Janson, in "História da Arte", Fundação Calouste Gulbenkian, 2005
Fotografia da obra de Pablo Picasso, intitulada
"Cabeça de Touro", de 1943, moldagem em bronze de partes de bicicleta.
2 comentários:
O belo é o facil, é o que toca de imediato.
O estético, são as conjugações de estudos, de vertentes, de ideias, conciliadas que cria sensações, boas ou más, mas não têm que ser belas, porque o nosso olhar não é abstracto, e tem sempre ponto de vista, daí a arte, não pode ser vista do ponto de vista do belo, a arte cria, remete-nos para estados, podemos não gostar, mas entender, o porquê.
Podemos gostar e não entender.
A arte cria a discussão!
Olá Dalaila!
Sempre atenta. Sempre perspicaz. Sempre interventiva.
Sem dúvida que o belo é, na maior parte das vezes, efémero. Por isso, o que conta é a perenidade da obra. Tal e qual como acontece com alguns sentimentos humanos...Que, bem vistas as coisas, também são uma obra de arte...
Continuação de uma semana cheia de arte :)
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