"Há frutos que é preciso
acariciar
com os dedos com
a língua
e só depois
muito depois
se deixam morder"
"Diospiros", poema de Jorge Sousa Braga, in "Balas de Pólen", Quasi Edições, 2001
Biografia do poeta:http://poesiailimitada.blogspot.com/2006/01/jorge-sousa-braga.htmlImagem retirada daqui: http://www.lsu.edu/
2 comentários:
Acordar, ligar o computador, ler este lindo poema, e sentir o odor que saem dessas palavras, e só vejo o diopiro a escorrer nas minhas mãos.
Adoro o fruto, vou sair para comprar.
Há fruto que têm que estar bem amadurecidos, sentidos, toados, e só depois mordidos, e o que acontece é que depois os sabores ficam, os odores também...
Bom domingo
Boa noite Dalaila!
Se há fruto do qual eu não gosto nem um pouquinho é do diospiro! :)
Mas, perante este fruto tão madurinho e precioso, recém colhido da árvore das palavras, não resisti ao seu aroma e perfume.
Docinho como mel...
Boa semana.
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