"O pior castigo não é entregar-se sem lutar. O pior castigo é entregar-se sem ter podido lutar. É como atirar a toalha para dentro do ringue por ausência de contendor e, embora levantem a mão ao pugilista entre bocejos, a sensação de derrota perdura até se transformar em resignação."
Luís Sepúlveda, in "Encontro de Amor num País em Guerra", edições ASA
"Fight till the end", fotografia de Pavel Janczak, in http://www.photoforum.ru/
4 comentários:
Não nos resignemos, tentemos sempre, mesmo que a toalha esteja no chão, tentemos um último suspiro, até cairmos sem forças.
Mesmo que tudo esteja perdido,
Mesmo que a toalha já esteja no chão,
Na luta, ficaremos sempre a ganhar....
Pelo menos com os fracassos e as nossas falhas,
Elas servirão para refinarmos a nossa paciência e a nossa serenidade.
Por vezes a luta implica atravessarmos um longo deserto...
Pelas portas que se fecham,
Pelas janelas que teimam em não se abrirem....
Mas a LUTA
É o nosso pequeno espaço conseguido
Ela trás à nossa alma um oásis de alento....
Para a luta do AMANHA
Como diz Drummond de Andrade: “Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo” e agora acrescento eu – e que não se resigna na primeira derrota.
Um beijo lutador e marcado pela VITORIA da VIDA
Bom dia Dalaila!
O pior de tudo são aqueles que, não olhando aos meios, rastejam e bajulam para atingir qualquer fim...
Olá Joaninha!
Enquanto a descoberta, a procura e a dádiva for parte integrante de nós, nunca nos sentiremos perdidos...
Perdidos, sentem-se aqueles que, como diz o Drummond no seu jeito perspicaz, não sabem lutar consigo mesmos e julgam-se os supremos detentores das verdades absolutas.
No que me toca, gosto de me perder e de me achar por aqui, por ali, no minímo gesto, na miníma acção.
Resistir á apatia, á anestesia e ao conformismo, eis a nossa luta. Em cada porta, janela ou postigo...
Beijo de ar
qui
volta...
Enviar um comentário