"a morte não me
assusta, hei-de voar-lhe
no céu da boca
assim que se prepare para
me engolir."
"No céu da boca", poema de Valter Hugo Mãe
http://www.valterhugomae.com/
http://www.casadeosso.blogspot.com/
Fotografia de Adilson Faltz, intitulada "Learn to Fly": http://www.photoforum.ru
4 comentários:
lindo este texto!
A morte é o cumlinar, é o deitar e mergulhar na água...
A morte é a vida noutra dimensão, por isso vivê-la é aceita-la.
Olá Dalaila!
Vale a pena conhecer os novos escritores e poetas portugueses.
A sua voz particular e universal.
Valter Hugo Mãe é um desses casos.
Este poema é um murro no estômago!
Desmaterializa a carga simbólica e religiosa que está associada á morte. Pelo menos, assim o interpretei.
Continuação de um óptimo fim de semana.
Belissimo post...
é como se estivesse mesmo falando de cidadão para cidadão...
Concordo contigo...
é simplesmente pura...
Beijão
Olá Hanah!
Obrigado pelas tuas palavras sempre simpáticas e atentas.
Valter Hugo Mãe é um jovem poeta que vale a pena conhecer.
Foi esse lado coloquial, atrevido e - porque não dizê-lo - descomplexado de falar da morte que me fascinou neste belo poema.
Beijinho.
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