"Uma paisagem é como um rosto, um sorriso, um afecto. É um fascínio que nos percorre, uma música que, como dizia Vinicius de Moraes falando de outras aleluias, não tem princípio nem fim. São mil tonalidades, a surpresa em cada olhar, a descoberta única de um território feito para sonhar infinitos horizontes. É uma tarde mansa, de luz coada. Olho uma vez, e outra, e outra, receio que o milagre subitamente se extinga, e repito para mim, em voz alta, os versos de Ramos Rosa: ‘Estou vivo e escrevo sol’."
Fernando Paulouro das Neves, In ‘Jornal do Fundão’
Fernando Paulouro das Neves, In ‘Jornal do Fundão’
2 comentários:
Fico por esta imagem, imagino o rosto, encanto-me com o sorriso, sinto olhar e faz-me estar viva...
:) lindo
Olá Dalaila!
Que mais se pode pedir ao rosto da paisagem senão que nos relembre que estamos vivos e despertos para o que nos rodeia?!
Obrigado pela límpida face das tuas palavras... :)
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