“Peregrinos de líquidas estradas. Peregrinos dos metálicos subúrbios, onde o grito mudo nos anestesia. Viajante das luas marítimas. Beijar-te, ter-te nos dedos e no calor ardente da pele. Acredito, amor, que a sensação de uma luminosidade percorre teu corpo navegante. Viajar contigo nas flores húmidas do bosque, no musgo sumarento dos ventos que te devastam o corpo. Descansar em cima do gigantesco nenúfar lavrado na tempestade.”
Al Berto, poeta
Al Berto, poeta
2 comentários:
Este poema sente-se por dentro, é quente respira sensações, faz-nos viajar quer em luas quer em mares quer em bosques e assim nos deitamos na tempestade do vento de cores intensas.
:)
Olá Dalaila!
Obrigado pelo teu comentário. É exactamente essa miscelânea de sensações quentes e dolentes que sinto sempre que leio a poesia de Al Berto, um dos meus predilectos.
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