O peso da nossa existência, é precisamente fazer da nossa existência um peso, não um fardo! Fazer, falar, discutir, partilhar, estar, assim, seremos um peso que ficará com marcas no solo. Isto é ser humano, e habitar em sinfonia com os outros e erguer a palavra, sem receios nem medos, ao que não acreditamos. Assim, não estamos sós.
Sulcar o chão que pisamos. Deixar marcas como o arado que continuamente renova a terra. Eis aquilo que entendo que nos deve mover. Sermos húmus. Para nós e para os outros.
Mia Couto é para mim uma referência incontornável. Ele é bem mais do que um escrevinha-dor; ele é magistral na arte de reinventar e reinterpretar a linguagem...
4 comentários:
O peso da nossa existência, é precisamente fazer da nossa existência um peso, não um fardo!
Fazer, falar, discutir, partilhar, estar, assim, seremos um peso que ficará com marcas no solo.
Isto é ser humano, e habitar em sinfonia com os outros e erguer a palavra, sem receios nem medos, ao que não acreditamos. Assim, não estamos sós.
Olá Dalaila!
Sulcar o chão que pisamos. Deixar marcas como o arado que continuamente renova a terra. Eis aquilo que entendo que nos deve mover. Sermos húmus. Para nós e para os outros.
Obrigada pela partilha deste pensamento de Mia Couto... palavras sapientes complementadas de uma imagem igualmente intensa.
Olá Conturnus!
Mia Couto é para mim uma referência incontornável. Ele é bem mais do que um escrevinha-dor; ele é magistral na arte de reinventar e reinterpretar a linguagem...
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