"Decididamente, somos aquilo que há muito fomos feitos. Decididamente, voltamos sempre ao local do crime, para sermos novamente nós mesmos. Para constatarmos num momento de lucidez que amamos perdidamente os outros, mas que nunca seremos outro que não nós mesmos. E por isso mesmo, na hora da verdade, estaremos sempre sozinhos."
Isabel Stilwell, Notícias Magazine, 15.09.02
4 comentários:
Estaremos sozinhos, mas caminharemos sempre acompanhados...
:)
Pouco a pouco vou compreendendo esta verdade tão
simples:
Agora é que realmente existem
os que se foram.
Só agora é que todos eles se movimentam
livres, imensamente livres.
Só agora é que falam
o que sempre calaram e era precisamente o que me
levaria
à única verdade que traziam.
Saem de velhos retratos, ou de ressuscitadas palavras
soltas,
e caminham comigo que os não sabia tão transparentes
e comunicativos
tão lógicos,
tão completos.
Completos e definitivos
(Emílio Moura 1902-1971)
"Estaremos sempre sozinhos"...ainda que ao lado da ilha de cada um , ainda que visitando o outro, por pequenas pontes levadiças...
...por isso há Caminhos e rios e mares e o resto de tudo, que somos ainda nós...
aqui deixo esta pequenina pedra, onde me sentei, para falar sem som...
boa semana,
***maat
Olá Dalaila!
Obrigado pelo poema. É muito bonito. E tem tudo a ver com o tema - nós e os outros.
Olá Maat!
É na solidão que nos conhecemos. Tal e qual como é com os outros - através dessas pontes levadiças de que tu falas - que nos reconhecemos.
Boa semana.
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