Cálidos frutos


De um trago
bebo a volúpia
que se apresenta
instável e derradeira
no magma incandescente
do teu revolto corpo

É um vulcão
de possibilidades
aquele que ofereces
com as mãos
repletas de romãs


Na ânsia de tocar o longe
que ficou colado á pele
abraço com força
o celeste tronco
de onde brotaram
tão cálidos frutos


Assim unidos
somos seiva
da mesma carne
somos mel
da mesma flor
de rosmaninho

V. Solteiro, 19.04.06

6 comentários:

Claudia Sousa Dias disse...

gosto...

M.A. disse...

este poema é maravilhoso.
a imagem, belíssima.

Obrigada,

***maat

lupuscanissignatus disse...

Olá Claúdia!

Bem vinda...

lupuscanissignatus disse...

Obrigado, Maat.

Memória transparente disse...

De um trago
bebo a volúpia
no magma incandescente
do teu revolto corpo

Na ânsia de tocar o longe
que ficou colado á pele
abraço com força
o celeste tronco
Assim unidos
somos seiva
somos mel
da mesma flor



Gostei!

Óptimo inicio de semana.

lupuscanissignatus disse...

Obrigado, Mir.

Semana luminosa.