A poesia é uma canção em flor



"Descansa, amor,
entre os meus cabelos;
e o desejo de vê-los
ainda em flor.

Descansa, amor,
tua esperança;
em mim descansa
o que em ti arde:

aquilo que se quer
sempre se alcança
e nunca é tarde.

Descansa, amor,
entre os meus cabelos;
felizes ou infelizes
(os dias é vivê-los)
em mim descansa
os braços, as raízes
e as palavras que me dizes."


"Canção", poema de Papiano Carlos, in "As Florestas e os Ventos"

1 comentário:

Maria Azenha disse...

Não conhecia...