A poesia
é um barco
à deriva
numa folha
em branco
Esquiva
a sua proa
sulca o corpo
de sonhos
liquefeitos
Os seus braços
são remos
é um barco
à deriva
numa folha
em branco
Esquiva
a sua proa
sulca o corpo
de sonhos
liquefeitos
Os seus braços
são remos
desvendando
as águas
profundas e
insondáveis
V. Solteiro, 06.06.07
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