Rosas içadas às nuvens
lembram-me mastros de ilusão
Palavras rentes à pele
reverberam âncoras de solidão
O ar sabe a sal
quando a respiração do vento
assobia nos ombros
e a aurora caprichosa
se deita com o luar
É nessas noites salpicadas
de anénomas e corais
que temos por geografia
toda a amurada
do corpo desse navio
V. Solteiro, 14.05.07
Nota: estas palavras foram (des)construídas a partir de um belo e sideral poema, acompanhado de uma não menos criativa imagem, postado no magnífico blog de Maria Costa, intitulado http://aluzdovoo.blogspot.com
2 comentários:
em acorde total,um blog de uma luminosidade plena.
Sinto-me feliz por esta concordância.
Gosto imenso deste poema.
"Rosas içadas às nuvens"pelas tuas mãos, e sempre o mar...
***maat
São companhias que não dispenso: o mar, a natureza, as palavras, as aves, o verde, os livros, a poesia, a música.
Dão equilíbrio. Transmitem Paz...
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