"(...) Nos bosques, perdido, cortei um ramo escuro
e aos lábios, sedento, ergui o seu sussuro:
era talvez a voz da chuva soluçando,
um sino partido ou um coração cortado (...)"
Pablo Neruda, Soneto VI, in "Cem Sonetos de Amor"
e aos lábios, sedento, ergui o seu sussuro:
era talvez a voz da chuva soluçando,
um sino partido ou um coração cortado (...)"
Pablo Neruda, Soneto VI, in "Cem Sonetos de Amor"
2 comentários:
...deixo-te este belo poema do Eugénio de Andrade, talvez em sintonia com o que colocaste:
"O amor
é uma ave a tremer
nas mãos de uma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz."
Eugénio de Andrade, Primeiros Poemas
Boa semana ,
***maat
Sintonia em ondas perfeitas - não hertzianas, mas poéticas!...
O cume da beleza está na simplicidade. Eugénio soube isso melhor do que ninguém...
Obrigado, Maat. Pelo poema. Pelas palavras. E pela energia das ondas...
Uma semana luminosa para ti...
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