Os ramos
que a vida
laboriosamente
entris-tece
reflectem
com exactidão
os contornos
do crepúsculo
nas margens
do rio
Subtis
as correntes
dilatam-se
pelos poros
do ar
e pelas entranhas
do vento
em busca
de arqueológicos
vestígios
desse líquido
aurífero e solar
que inebria
o mais gélido
dos firmamentos
V. Solteiro, 22.05.07
6 comentários:
Bela arqueologia poética do crepúsculo...
Olá Maria Costa!
Obrigado pela visita e pelas palavras gentis.
Acho que lhe falta ainda qualquer coisa, mas não sei bem o quê - talvez um raio de sol...
Muito belo lupussignatus, vc escreve muito bem, lindamente. Abraço
Olá Luís Enrique!
Se quem lê o que escrevo conseguir retirar uma migalha de beleza, eu, pardalito saltitante nos ramos da vida, sentir-me-ei feliz...e cantarei.
Obrigado. Abraço atlântico.
"Os ramos
que a vida
laboriosamente
entris-tece
reflectem
com exactidão
os contornos
do crepúsculo
nas margens
do rio(...)"
e tecendo, vais compondo em violinos dos ramos do dia ,o poema
para as mãos de Ísis,que acolhe o Viajante da vida...
***maat
Maat,
Entrego nas mãos de Ísis toda a tua simpatia e gentileza.
Uma dádiva.
Obrigado.
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