5ª Sinfonia em Dó sostenido menor, Adagietto, de G. Mahler. Quatro Últimas Canções (Fruhling, September, Beim Schlafengehn, de Herman Hesse e Im Abendrot, de Joseph vom Eichendorff), de Richard Strauss. Variações Enigma, de E. Elgar.
Este foi o programa eminentemente romântico que a Orquestra Clássica de Espinho, dirigida pelo maestro Cesário Costa, ontem interpretou no Auditório da Academia de Música da cidade para uma plateia constituída por muitos jovens. A soprano Ingrid Kaiserfeld esteve a um excelente nível ao cantar, plena de vigor e sentimento, aquela que é uma das obras mais representativas de Strauss.
No entanto, para um leigo como eu, que da música sabe quase nada, o que mais me impressionou na noite de claves à deriva foi, sem dúvida, o intimismo e a melancolia de Mahler. As suas notas fizeram-me vogar no tempo e no espaço...
Sem comentários:
Enviar um comentário