"(...) Naquele dia a oliveira,]
o vinho novo,
a canção do meu amigo,]
o meu amor à distância,]
a terra humedecida,]
tudo era tão simples,]
tão eterno
como o grão do trigo]
(...)
a paz recebia-me]
com um sabor de azeite e vinho,]
enquanto tudo era simples como o povo
que me entregava
o seu tesouro verde:
as pequenas oliveiras,
frescura, sabor puro,
medida deliciosa,
mamilo do dia azul,
amor terrestre."
Excerto do poema "Os Frutos", de Pablo Neruda, in "As Uvas e o Vento", tradução de Albano Martins, Edição Campo das Letras, 2007
"Simple beauty", fotografia de Alexander Lazouski, in http://www.photoforum.ru/
4 comentários:
Lindo.
Abraço.
qunado tudo crecia no solo e florescia
Olá Mir!
A simplicidade da poesia de Neruda é de uma beleza sem medida...
Abraço.
Olá Dalaila!
A delícia das flores e dos frutos...
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