Serra do Caramulo,
Janeiro de 2008
crepitam
labaredas
quando
sobes
num ápice
aos lábios
da noite
precipitas
monções
quando
os trémulos
dedos
das estrelas
cingem
o peito
das nuvens
um voo
basta
imperceptível
imponderável
para que
as muralhas
cedam
e se abatam
sobre o
regaço
é desse
cristalino
ventre
que brotam
deltas
cometas
e nenúfares
V. Solteiro, 26.02.08
6 comentários:
jktmktocantes
labaredas
de palavras que nos tocam como algodão, nas serras imaginadas da realidade que existe.
Beijinho
E é sobre um regaço prenhe de nenúfares que se despenha esta bela cascata de palavras,lindas, sóbrias, procurando o aconchego...
Um abraço
Estou cá nas nuvens com teus textos querido.
Abracinho:)
Olá Dalaila!
As tuas palavras, imbuídas de poesia, são chama que não se apaga...
Obrigado.
Beijinho.
Olá Meg!
É na cascata de palavras frescas e límpidas de quem aqui vem - e volta - que mergulho e nunca me canso...
Obrigado.
Abraço.
Olá Ana!
Que essas nuvens façam pingar sobre a terra gotículas de agradecimento...
Abraço de cirrus.
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