" (...) O tempo não se mede tanto em termos de ordem cronológica banal, exterior, mas pelas intensidades do tempo que vivemos. À medida que se envelhece, aquilo que fomos, como passado, adquire um relevo, uma força, uma presença que o próprio presente não tem. A nossa vida é projecto (...)."
Eduardo Lourenço, filósofo, ensaísta e professor universitário, in "O que a vida me ensinou"
"Really it is time?", fotografia de Vasili Kalinkin, in http://www.photoforum.ru/
4 comentários:
a ordem do tempo, corre nas veias, nas memórias e no sangue das vivências.
beijinho
"À medida que se envelhece, aquilo que fomos, como passado, adquire um relevo, uma força, uma presença que o próprio presente não tem."...
a distãncia do olhar e a memória viva das emoções é geradora de um outro tempo, que não o biológico...
***maat
Olá Dalaila!
É isso:o tempo não se mede em segundos, minutos, horas, dias, meses ou anos.
Mas em momentos. Momentos que tecemos com mãos transformadoras no novelo - como tu dizes - das vivências.
Beijinho.
Olá Maat!
As memórias são flores da pele.
Enviar um comentário