
Feérico
turbilhão
riscando
o azul
de esguias
e estonteantes
aguarelas
os estorninhos
dançam
entrelaçados
a valsa
do ar
Só quando
o seu minúsculo
coração
lhes sopra
ao postigo
é que eles re
pousam
no prado
acariciando
as rubras
penas do dia
V. Solteiro, 17.01.08
Fotografia de José L. Gómez de Francisco, in "Visions of Earth", National Geographic Magazine, Março de 2005 - http://nationalgeographic.abril.com.br/
8 comentários:
e esse azul, que nos pinta..
e esse azul que nos assobia,
e esse azul que nos espanta,
e esse azul que dança,
que pisa o prado,
que nos faz colorir de todas as cores,
o azul das tuas palavras
beijo azul
O azul das tuas palavras traz o sabor da Primavera,
O compasso ternário da Valsa traz a musicalidade da tua poesia.
A cada palavra, a cada poema que sai do teu coração.....torna mais grandiosa a admiração, a ternura e o amor que tenho pelo teu ser!
Beijo perfumado
Belo poema, com um final de luxo. Bela a imagem.
Boa noite.
Que lindo poema!
Gostei mesmo muito!
CSD
Bom dia Dalaila!
É o azul do céu, polvilhado pelas inusitadas formas das nuvens e pelo risco estonteante dos pássaros, que nos faz voar para lá de nós mesmos e das palavras, que não são nossas, que não nos pertencem - voam já pelo firmamento fora...
Beijo de fim de semana azul.
Bom dia Joaninha!
As cores da paleta, o cheiro das flores, o fluir das estações, a música das aves, tudo isso adquire outro e novo sentido com o teu voo...
Beijo voador.
Boa noite Vieira Calado!
Obrigado pelas gentis palavras.
Fico feliz por ter gostado.
A imagem é fantástica, ou não fosse de um fotógrafo da National Geographic!
Votos de boa semana.
Boa noite Claúdia!
É bom sentir isso...
Obrigado.
Boa semana.
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