Meridianos do firmamento
Que luz cristalina
nasce nas profundezas
do rio?
Que vaporosas sombras
desenha o barco ao espraiar-se
pelas margens do quotidiano?
Que ramos tece a vida
ao enternecer o corpo
já gasto pela usura dos dias?
Nunca duvides de ti
e do firmamento que desenhas
com gestos de Boticelli
Existir é já resistir
©Vítor Calé Solteiro
3 comentários:
Belo tríptico de poemas da alma.
obrigada,
***maat
"Nunca duvides de ti
e do firmamento que desenhas
com gestos de Boticelli
Existir é já resistir"
vou pescá-lo para colocar no "meu" oceano
Beijo
Olá Hanah!
Estás á vontade...
Que esse oceano de partilha se espraie pelas margens do mundo...
Beijo pintado.
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