"Gosto das palavras que sabem a terra, a água, aos frutos de fogo do verão, aos barcos no vento; gosto das palavras lisas como seixos, rugosas como pão de centeio. Palavras que cheiram a feno e a poeira, a barro e a limão, a resina e a sol."
Eugénio de Andrade, poeta, in "Rosto Precário", Editora Limiar, 1ª edição, Setembro, 1979
Eugénio de Andrade, poeta, in "Rosto Precário", Editora Limiar, 1ª edição, Setembro, 1979
"Still Life", fotografia de Dan Swanzen, in http://www.photoforum.ru/
18 comentários:
Gosto de palavras.
Gosto destas palavras espalhadas pelo teu espaço acompanhadas de imagens fantásticas.
Beijo
Azul
Gosto muito de Amos Oz, gostei muito de o encontrar aqui, gostei muito da expressividade da foto.
gosto de
sândalo:
castanhamente
respiratória
casca
~
Não posso dizer que gostei...
Posso dizer sim que adorei tudo o que aqui li...
Obrigada!
Beijo terno
curioso: peguei há dias num livrinho dele sobre o fanatismo e pu-lo no bolso, para ler enquanto ando de metro. já leste "uma pantera na cave?", tb dele? há uma passagem desse livre no próprio ensaio que estou a ler. fiquei curiosa. sintonias;)
smoke gets in your eyes
Belo.
Imagens e poema.
Gosto das palavras!
Saibam elas a tudo ou a nada...
Tenho elas cheiro ou não...
Gosto das palavras!
Estas que deixas aqui são lindíssimas!
palavras com sabores e tenras que se abrem na boca
Olá Azul!
Gosto da amizade.
Gosto da frontalidade e da sinceridade.
Gosto da visita dos amigos/as.
E das suas palavras que sabem à flor do sabugueiro.
Beijo.
Olá Hfm!
Tal como ao Amos Oz, também gosto muito de a ter por cá...
Olá Un Dress!
Gosto do perfume das palavras...
Exalação matricial...
Olá Som do Silêncio!
Bem-vinda arquitectar...
Obrigado pelas carinhosas palavras.
Beijo.
Olá Icendul!
Na mesma frequência...modulada?!
Ainda não li "Uma pantera na cave", mas o nome, só por si, é sugestivo...
Obrigado.
Olá Rosaiventos!
Word gets in my eyes
Esse belo texto não é um poema de Amos Oz, mas sim um passo de uma entrevista que Eugénio de Andrade concedeu e que se encontra reunida no volume Rosto Precário.
A referência é: Andrade, Eugénio de. Rosto Precário. Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 1995. Esse excerto encontra-se na pág. 45, e responde a uma questão que o jornalista coloca sobre a obra Ostinato Rigore, de Eugénio de Andrade.
Boa noite!
Antes de mais, o meu agradecimento pelo cuidado e atenção na leitura do blogue e pela pertinência da sua observação.
Com efeito, e como bem refere, a citação aí reproduzida é pertença do poeta Eugénio de Andrade e não do escritor Amos Oz.
Desde já lhe apresento as minhas desculpas - assim como aos leitores -, reiterando o agradecimento.
Vítor
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