"Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraidíssimo percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde no café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no amor
como em casa."
"Amor como em casa", poema de Manuel António Pina
"A step to freedom", fotografia de Sílvia Marmori, in http://www.photoforum.ru/
20 comentários:
luminoso
belo:
o tapete
à entrada da
paz ~
lindo post...
bjos
"devagar" é o tempo para o ritual da antecâmara do Belo ...
Estas palavras estão maravilhosas!
"Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. (...) entro no amor como em casa."
Gostei do seu todo, mas estas duas partes dizem tudo.
Hoje vim devagar...calmamente, e, perdi-me nos teus posts! Lindos, parabéns por eles e pelos momentos maravilhosos que aqui passei.
Jinhos mil
atravessar se na soleira:
horizontal :)
Lentamente... na acalmia que nos sabe...
Belo!
Um bjo e uma flor
Unha entrada triunfal.
Beijos meu amigo.
;)
gosto muito de ler e ouvir o pina. para mim, uma voz maior da poesia. no amor como em casa :) beijinhos.
É possível não gostar das palavras de MAP?
CSD
Olá Pi!
Pura serenidade...
Olá Hanah!
Muito obrigado.
Beijo.
Olá Mariah!
"Devagar" é o tempo que a civilização actual renega...
Daí o "Belo" andar tão arredio...
Olá Tons de Azul!
A casa do amor...
Olá Maria Clarinda!
Muito obrigado pelas palavras carinhosas...
Beijo.
Olá Un Dress!
amor
com
sol
(e)
eira
Olá Amita!
Transpira e inspira serenidade...
Muito obrigado.
Beijo.
Olá Marinha!
Isso mesmo - como quem entra na casa da Paz e da felicidade...
Beijos minha amiga.
Olá Alice!
Estou, aos poucos, a tentar descobrir a sua poesia...
Tem sido uma grata e reconfortante surpresa...
Como se estivesse em casa...:)
Beijinho.
Olá Cláudia!
Não creio. São palavras que nos gostam...e se degustam, lenta e silenciosamente...
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