Temp(l)o de alvorada...

Silhueta
apoiada
sobre a laje
numa curvatura
debruada
a quartzo
dedilhas
as cordas
da alvorada
na frieza
do granito


Com dedos
lânguidos
e pupilas
cintilantes
acendes
o temor
do orvalho


Com mãos
de harpa
talhas
o templo
e o tempo
na oscilação
dos lábios



V. Solteiro, 17.12.07


"Harp", fotografia de Teresa Rosa, in http://www.photoforum.ru/

15 comentários:

Ana Pallito disse...

Delicada construção d(a)e Alma.

Abracito!!!

Meg disse...

Meu amigo

Resolvidos todos os problemas

recuperei endereço anterior

arecalcitrante.blogspot.com

Um abraço

icendul disse...

dedilhar. querer tocar. para que haja sempre um pulsar vivo nas manhãs do dia.

Dalaila disse...

e sente-se o som das cordas que ecoam no vazio do granito,
o tempo oscila,
a silhueta cai e acorda num orvalho, onde as pupilas crescem e os lábios tremem

vieira calado disse...

Estou de abalada.
Apenas o tempo de desejar-lhe um Bom Natal.

Um abraço.

vieira calado disse...

Estou de abalada.
Apenas o tempo de desejar-lhe um Bom Natal.

Um abraço.

Marinha de Allegue disse...

Fermoso e suxerente percorrido anatómico!!!.

Apertassssss.
:)

lupuscanissignatus disse...

Olá Ana!

Fico feliz por teres gostado...

Abração.

lupuscanissignatus disse...

Olá Meg!

Agora que falas nisso...

Ainda bem que tudo se resolveu...

Abraço.

lupuscanissignatus disse...

Olá Icendul!

Dedilhar o arco da manhã é uma boa forma de tomar o pulso ao dia...

Fica bem...

lupuscanissignatus disse...

Olá Dalaila!

Gosto desse reinventar das palavras...

Que o tempo não vacile...

Reinventemos a alvorada. Em cada raio de sol...

Beijo.

lupuscanissignatus disse...

Olá Vieira!

Que a viagem se cumpra com tranquilidade e segurança.

Que o Natal seja o que expressa: um encontro de esperança!

Obrigado. Feliz Natal para si e os seus...

Abraço.

lupuscanissignatus disse...

Olá Marinha!

Alvorada anatómica...

Abraço sem fronteiras.

Ana disse...

Com mãos de harpa, dedilhadas as palavras.
Gostei da arquitectura da casa do lobo.

lupuscanissignatus disse...

Olá Ana!

Arquitectura simples e singela...