na recolecção do inútil
assim vamos andando
desandando do centro
do lugar da liberdade
Carregamos nas costas
o peso do supérfluo
e a medida da necessidade
desmedida
No fim quem nos acolhe
é a mesma amiga
que nos colhe
V. Solteiro
5 comentários:
Bom dia! Um poema a dizer os tempos que correm tão cheios de fragilidade e incerteza...
Uma boa semana com muita saúde.
Abraço.
Pois...
Olá!
Formigas, sim... pouco mais que isso
no infinito que nos envolve!
Saudações poéticas
Lindo! Sem mais!
O recolhimento necessário traz incertezas e reflexões. Abraço do lado de cá do mar.
Recoletar é a mais elementar forma de sobrevivência das formigas.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
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