Recolheu o silêncio da concha das mãos e absorveu-o
A alterosa pulsação do mar impregnava de gotículas as suas pestanas
V. Solteiro
Um poderoso frémito colava-se-lhe ao queixo
Havia horas que o dia falava ao ouvido
Ninguém melhor do que ele conhecia o alcance daquelas correntes
moinhos subterrâneos a triturar o centeio da esperança
A sua tez era já a luzidia escama de um peixe
V. Solteiro
1 comentário:
Bom dia!
Na alma do homem está a alma do mundo, o silêncio da sabedoria.
Tudo em nós funciona perfeitamente bem e em harmonia com a natureza. É o que há de mais bonito nos dias de hoje.
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