Ceifa


De cada vez que o colocam à míngua
ele cresce
feito uma sequóia

De cada vez que a lâmina decepa
a base do seu tronco
ele renasce
raiz indestrutível

Ceifa o desaire
como quem colhe o trigo

V. Solteiro 




5 comentários:

Clipping Path disse...

I really like and appreciate your post.Thanks Again. Keep writing.

Anas Khan disse...

Love this post.
Regards.
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Anónimo disse...

que poema incrível, fabuloso.

vieira calado disse...

Olá, como tem passado?
Depois de longa ausência, estou de volta aos blogs.

E este convívio "virtual", espero, irá continuar.

Saudações!

Andreia Inoue disse...

Olá, tudo bem? Sou a Andréia Inoue e escrevo principalmente sobre exposições e peças teatrais. Novos amigos são bem vindos, quero conhecer o seu conteúdo e te convidar para seguir o meu Blogger.
https://andreia-inoue.blogspot.com