Fogo-posto
ao Geraldo, amigo-árvore
O castanheiro toma o pulso à labareda.
Ausculta-lhe a deflagração dos pulmões,
a crepitação que ascende dos flancos.
Na fronte da chama rememora
a torrente de oiro do outono.
V. Solteiro
1 comentário:
BlueShell
disse...
Vim pelo Jorge e me deleitei neste poema. Belíssimo.
Parabéns.
BShell
3/4/12
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1 comentário:
Vim pelo Jorge e me deleitei neste poema. Belíssimo.
Parabéns.
BShell
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