Usu*fruto

Reappearance of Affinity, Olbinski
Na orla do crânio
fica o pomar
da infância
epicentro
de assomos
e de assombros

Fértil leira
onde o fruto
se recusa
a envelhecer
curvado

Texto de V. Solteiro

2 comentários:

Lídia Borges disse...

Fruto doce esse! Eterno, nunca colhido por inteiro...

Engenhoso, o título.

Um beijo

L.B.

Moisés de Carvalho disse...

A Memória é o pátio da nossa infância...

Um poema muito bem arquitetado.

Um grande abraço !