Reappearance of Affinity, Olbinski |
Na orla do crânio
fica o pomar
da infância
epicentro
de assomos
e de assombros
Fértil leira
onde o fruto
se recusa
a envelhecer
curvado
fica o pomar
da infância
epicentro
de assomos
e de assombros
Fértil leira
onde o fruto
se recusa
a envelhecer
curvado
Texto de V. Solteiro
2 comentários:
Fruto doce esse! Eterno, nunca colhido por inteiro...
Engenhoso, o título.
Um beijo
L.B.
A Memória é o pátio da nossa infância...
Um poema muito bem arquitetado.
Um grande abraço !
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