O caule e a cal...
Não cales o sangue que corre
na nuvem do gesto.
Com mãos de cal
rasga a folha que ainda verte
o canto da trégua.
Fulmina os dedos
da tempestade!
Nas veias do relâmpago
há uma língua que se refaz.
No caule da saliva
há um pulso que não se aquieta.
Texto e fotografia de V. Solteiro
10 comentários:
O caule na promessa da vida que se renova.
Não se aquiete o pulso que dá corpo a este sentir, a este dizer.
L.B.
Gostei muito. Abraço.
Imagens belas.
essas percepções naturais profundas me encantam :)
beijos
brota da sua escrita
o que se refaz, amigo!
Adorei
Um abraço
Jefferson
Olá meu caro,
apreciei sua escrita poética... Bonitas metáforas, bem colocadas no corpo do poema. Grata por sua visita e comentário. Um abraço.
"há um pulso que não se aquieta."
Ainda bem porque é o pulso que segura a mão que escreve poemas assim. Muito belo!
aquiete-se somente o que quer que aquiete a realização.
pulsar.
respirar.
ampliar.
ser.
que não se aquietem as palavras
beijo
Magistral : o caule e a cal...!
abraços !
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