Os pulsos do prado...


 

rubro
pelo fundo pulmão
do planalto
o garrano
desata nas crinas do vento
a pulsação da folhagem


na sua densa cabeleira
o ar penteia
o enlevo do feno

Texto e fotografia
de V. Solteiro

9 comentários:

AC disse...

Belo, com traços de liberdade...

Abraço

Lídia Borges disse...

O pulsar do prado nas crinas do vento.

Sempre verde, sempre vida!

L.B.

Gabriela Rocha Martins disse...

terminadas as férias ,e o tempo de "jibóiar" ,retomo a leitura diária dos blogues do meu contentamento .nem sempre comento ( como sabes ) mas todos os dias retenho algo novo ....

...e ,mais uma vez ,sem engano ,perco.me na leitura deste teu poema




.
um beijo

MariaIvone disse...

Bonitas as suas palavras, excelentes as suas fotos.

Parabéns!
MariaIvone

Luiza Maciel Nogueira disse...

a natureza pulsa no poema!

beijo

Jefferson Bessa disse...

linda cena
o movimento
no natural
arquitetado.
Um abraço, Vítor!
Jefferson.

Helenice Priedols disse...

Perfeita simbiose.
Abraços.

PAZ e LUZ

. intemporal . disse...

.

. bel.íssima a casa [esta] onde assim me sinto .

. rente à palavra tua . bela e nua .

.

. abraço.te v.

.

AnaMar (pseudónimo) disse...

..e os aromas nas narinas frementes de liberdade...
Belo.