Esfarelados escombros resumem os locais a histórias Todas elas abertas aos acesos movimentos dos tempos Por demais interrogativas e subtis nas fugazes memórias Essas consumidas sem pios desvelados consentimentos Alternos à dor, afoitos ao medo, idos contornos serôdios Repartidos no degredo à volta do imenso ocaso no azul Que feito ânsias já não vão além nem vêm, sequer restam Lodo ou nesga de sombra movediça, chão de qualquer paul.
Cruzam-se vozes na breve altivez, qual sotaque da silente cor Fazem aos homens outros homens o favor da infrutífera espera, Mas quanto mais profunda é soletrada a profundidade em flor Mais desmaiam os ângulos da igual redondez na global esfera.
Fosse a terra toda una e ninguém haveria de escorrer na solidão Que isso do mundo é uma palete que se comete sem incriminar Sem violar a integridade aos nomes nem lhes roubar a sede e pão Cuja água nunca mata porque o seu mister é tão-somente saciar!
16 comentários:
(...)
o pescador
de crepúsculos
lança as redes
do olhar
a um cardume
de nuvens(...)
O que dizer de uma imagem assim?
Deixo a minha admiração.
L.B.
Um poema lindíssimo!...
(com foto a condizer)
Abraço amigo
sem palavras de tão lindo poema! grata!
beijos!
Belo...
:)
lindíssima (foto)grafia.
Beijo,
***
mariah
...E é lua Cheia (desta poesia)
Mar e adorado mar...
Misterioso e infinito..
que sustenta uma
eterna solidão...
Adorei XD
amei
.
um beijo
Em silêncio perante a beleza das palavras e da imagem.
Está lindo o design deste espaço, dá uma sensação de amplitude. Um poema igualmente muito bonito!
abraço, ótima semana
"lanço a rede do olhar" a estas palavras e retorno ao dia, com sal e sol devolvidos no gesto.
uma semana cheia de Luz*
Cruzam-se Vozes na Breve Altivez
Esfarelados escombros resumem os locais a histórias
Todas elas abertas aos acesos movimentos dos tempos
Por demais interrogativas e subtis nas fugazes memórias
Essas consumidas sem pios desvelados consentimentos
Alternos à dor, afoitos ao medo, idos contornos serôdios
Repartidos no degredo à volta do imenso ocaso no azul
Que feito ânsias já não vão além nem vêm, sequer restam
Lodo ou nesga de sombra movediça, chão de qualquer paul.
Cruzam-se vozes na breve altivez, qual sotaque da silente cor
Fazem aos homens outros homens o favor da infrutífera espera,
Mas quanto mais profunda é soletrada a profundidade em flor
Mais desmaiam os ângulos da igual redondez na global esfera.
Fosse a terra toda una e ninguém haveria de escorrer na solidão
Que isso do mundo é uma palete que se comete sem incriminar
Sem violar a integridade aos nomes nem lhes roubar a sede e pão
Cuja água nunca mata porque o seu mister é tão-somente saciar!
Lindo!!!
excelente ---- junção da foto e texto... caçador de crepúsculos ... muito bom !
bj
passeie por aqui ...e ficarei
teresa
Lindo...lindo!
E como sempre uma escolha perfeita na fotografia.
:)
Bjs
Ana
Lindas imagens no poema.
Linda imagem na fotografia.
Parabéns!
Jefferson.
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