A mão univer.sal...


Curvado sobre o próprio
destino
impróprio para fracas hastes
o jovem marnoto
nunca cobiçou a brancura
do seu reino
de cisnes e açucenas


Ele sabe há muito
que a luz que o
encandeia
liberta
aqueles que
com videntes mãos
sabem erguê-la


Poema e fotografia de
V. Solteiro

15 comentários:

João de Sousa Teixeira disse...

É, com certeza, o sal da vida...

Abraço
João

Gabriela Rocha Martins disse...

o que sabe o jovem
desconhecem os adultos

lindo!



.
um beijo

Olívia Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lídia Borges disse...

A brancura do sal que arde nas feridas...



um beijo

AnaMar (pseudónimo) disse...

A luz que libertam as palavras deste poema.

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

um poema belo e sensível que incita a passagem mais assídua !
cordialmente
__________ JRMARTo

gabriela rocha martins disse...

a metáfora - "jovem" - do charco em lago se transforma .... "coisas" de POETAS


.
um beijo

maré disse...

clareiras

sob os olhos

no destino
do sal

~pi disse...

abrir-mãos

à

luz

[ salgar os

fantasmas,



beijo



~

Jefferson Bessa disse...

quando a força surge e ergue das mãos...um abraço.

M.A. disse...

o que trabalha o branco nele se transforma...


beijo

Graça disse...

Lembrei-me do 'sal da língua', sabe-se lá porquê...

Bela, a forma como também libertas as palavras.

Um beijo para a tua noite.

maré disse...

recolho

cristais

deixo um laço

de ternura

____

e um beijo crescente de lua

Ana disse...

Saber erguer a brancura das palavras.

icendul disse...

quando aqui se torna, há um instinto rapinador que aflora: saquear fotos e poemas!:P

sente-se um depuramento das formas,quer a nível imagético, quer a nível de composição poemática.

obrigada, V;)