Curvado sobre o próprio
destino
impróprio para fracas hastes
o jovem marnoto
nunca cobiçou a brancura
do seu reino
de cisnes e açucenas
Ele sabe há muito
que a luz que o
encandeia
liberta
aqueles que
com videntes mãos
sabem erguê-la
Poema e fotografia de
V. Solteiro
15 comentários:
É, com certeza, o sal da vida...
Abraço
João
o que sabe o jovem
desconhecem os adultos
lindo!
.
um beijo
A brancura do sal que arde nas feridas...
um beijo
A luz que libertam as palavras deste poema.
um poema belo e sensível que incita a passagem mais assídua !
cordialmente
__________ JRMARTo
a metáfora - "jovem" - do charco em lago se transforma .... "coisas" de POETAS
.
um beijo
clareiras
sob os olhos
no destino
do sal
abrir-mãos
à
luz
[ salgar os
fantasmas,
beijo
~
quando a força surge e ergue das mãos...um abraço.
o que trabalha o branco nele se transforma...
beijo
Lembrei-me do 'sal da língua', sabe-se lá porquê...
Bela, a forma como também libertas as palavras.
Um beijo para a tua noite.
recolho
cristais
deixo um laço
de ternura
____
e um beijo crescente de lua
Saber erguer a brancura das palavras.
quando aqui se torna, há um instinto rapinador que aflora: saquear fotos e poemas!:P
sente-se um depuramento das formas,quer a nível imagético, quer a nível de composição poemática.
obrigada, V;)
Enviar um comentário