"As águias de hoje na guerra,
Com os seus golpes traiçoeiros,
Queimam os pastos da terra...
Com os seus golpes traiçoeiros,
Queimam os pastos da terra...
Morrem de fome os cordeiros.
Da guerra os grandes culpados,
Que espalham a dor na terra,
São os menos acusados
Como culpados da guerra.
O oiro, o cobre e a prata,
Que correm p' lo mundo fora,
Servem sempre de arreata
P' ra levar burros à nora.
Que o mundo está mal, dizemos,
E vai de mal a pior;
E, afinal, nada fazemos
P ' ra que ele seja melhor.
Se os homens chegam a ver
Por que razão se consomem,
O homem deixa de ser
O lobo do outro homem."
["As Águias de Hoje na Guerra"], poema de António Aleixo
Foto retirada daqui: http://www.cardiffharbour.com/leisure/cardiffbay_artwar.htm
3 comentários:
Deixar de ser...
...o lobo do outro homem.
Quando?
nua de enganos
.
.
.
os lobos sabem
como a noite
é escrava.
__beijo
Grande Aleixo!
E era analfabeto...
Cumprimentos
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