ler
é
pecado
conheço todas as letras de um rua isolada
ler
quebra
as
correntes
do medo
a madame ferreira não vem em nenhum livro
ler
destrói
as
células
do indivíduo
da sub
missão
conta estórias às formigas
os meus dedos são uma plantação
no infinito
lerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
faz
encher
os depósitos
da alma
com o combustível
da indignação
há um dialecto novo nos bosques
para entrar luz
ler
pode
provocar
morte
lenta
dolorosa
milagrosa
o poema não pede lógica
mas ressureição!
Oh! Liberté!
milhões
catam
livros
à procura
de migalhas
de pãoesia
Oh! Liberté!
Dueto interpretado por Maat - http://vivaosol.blogspot.com/ e V. Solteiro (Maio de 2008).
Fotografia sem título, de Dmitry Polyakov, in http://www.photoforum.ru/
8 comentários:
Oh! Liberté!
Que lindo sustento para a alma.
Obrigada a ambos.
enchi. a alma.
. passo breve.
mas apenas porque o meu real neste momento é algo incapacitante.
mas hei de regressar. sempre.
para sustento da palavra.
beijo.
bela. sinfonia tocada a quatro mãos.
e a palavra acorda a ressurreição da alma.
o poema só vive. sem lógica.
obrigado
maré
...doce procura...
...bela conjunção
com se diria aqui na Bahia
...Massa...
bjo
Olá Mir!
Liberdade de Ser...
Obrigado.
Olá Isabel!
Que os depósitos da alma nunca sequem...
Que esse real nunca soçobre e se revigore continuamente... em cada tecla...
Obrigado.
Beijo.
Olá Maré!
Comunhão de sons...
Partilhar o ar...
Obrigado.
Olá Hanah!
Con-jugar...
Simples conjunção...
Obrigado.
Enviar um comentário