Sobe
o sangue
à face
da papoila
quando
se embala
e enamora
pelo vento
numa ondulação
plana
O seu rubor
tinge a seara
de cores
rubras
e maduras
V. Solteiro, 29.11.07
Este poemeto floriu a partir da visualização do post do blog de Mïr - http://aluzdovoo.blogspot.com/
- intitulado "Arte em Imagem (VIII)".
Fotografia retirada daqui: http://alfarrabio.di.uminho.pt/
10 comentários:
Rodopia frágil dançarina:)
gosto deste poema.
tem vida.corre por ele mesmo.
nem precisaria de imagem.
Afecto,
***maat
lindo...
já foi traduzido por maat..
bjin
Um poema desprendido de ideais... só assim flui Poesia... livre como uma papoila...
Gostei deste florir.
que a papoila não percas as pétalas e dance destemida
Olá Ana!
Frágil, sim, mas não insegura... :)
Bom fim de semana.
Olá Maat!
Sabe bem sentir o sangue fluir...
Bom fim de semana.
Olá Hanah!
Verdade.
Bom fim de semana.
Olá Mïr!
Aprecio essa sinceridade e franqueza.
Só desprendidos, libertos, sentimos o cheiro da terra e da seara...
Bom fim de semana.
Olá Dalaila!
Destemida, rodopiando ao sabor do vento, a papoila esqueceu até os primeiros rigores do inverno...
Bom fim de semana.
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