Artífices
do magma
da noite
escavamos
os túneis
do efémero
com a ânsia
do usurpador
Argila
debruada
de bruma
e alento
cavamos
as galerias
da sombra
com a argúcia
do especulador
Fugaz
relâmpago
exploramos
o ventre
da esfera
olvidando
aquilo
que nos une
- o cheiro
das dálias
V. Solteiro, 28.11.07
Fotografia retirada daqui: http://www.jardimdeflores.com.br/
4 comentários:
nunca se esqueça o que de facto nos une,
em cheiro,
em tacto,
em visão,
reguemos sempre o que nos une...
Dalaila:
É preciso cuidar desse jardim interior como um bem valioso mas não mensurável; para que as ervas daninhas não sequem as dálias...e o cheiro se extinga!
Beijo florido.
Obrigado ....
Acho que estava delirando ...
Beijin
Olá Hanah!
Delirando?!
Espero que o poema não leva ninguém à loucura...:)
Beijo.
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