Escuta atentamente o coração das coisas inanimadas.
Repara como se inclinam à passagem dos astros.
No dorso da casa, mãe, os objectos vibram
a membrana de uma asa, o golpe de um navio.
Vê com as tuas próprias mãos.
Os alicerces do corpo rangem ainda a ausência dos cálidos gestos.
Fendas de luz que não me deixam partir.
Texto de V. Solteiro
16 comentários:
um belo abrigo
para guardar os mundos.
Um abraço, Vitor.
Jefferson.
lindíssimo - as fendas de luz na tua poesia! :)
beijo
"Vê com as tuas próprias mãos"
Maravilhosa forma de ver.
Um beijo
Gosto de quem consegue ver com as próprias mãos...
Um belo poema.
Beijos.
Escuto ao longe o ranger da ausência...na sombra de ferrugem dos dias...
Bjs dos Alpes
Escutas imateriais, visão táctil, uma dualidade que se impôe!
Abraço
lindo! bela musica!
Essa casa é para sempre ...
Maravilhoso poema !
Abraços !
a luz é como a água
e os navios
podem ser a nossa casa
mãe
um abraço
manuela
.
.
. sempre,,, .
.
. a luz da [tua] estrela . rare.feita de dedos . tarsos .
.
. abraço.te,,, v. .
.
.
Olá neste sábado em meu blog minha coluna poética, uma homenagem ao grupo Roupa Nova e Bruno Martins no chá das 5. Conto com sua visitá lá.
informativofolhetimcultural.blogspot.com
Magno Oliveira
Folhetim Cultural
Gostei muito daqui. Seus textos são de uma intensidade.
Um beijo =*
Gosto de quem vê com as suas próprias mãos. Lindo!
Um abraço
Boa semana
Linda poesia ...
Obrigada pelo apoio e carinho
de suas palavras.
Bjo
um ninho para as aves...
Afecto***
mariah
belíssimo poema, como todos os escritos que encontrei aqui ... gostei muito .... voltarei mais vezes ... abraço pra vc ...
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