Começa pela música de Mahler, a quinta sinfonia, que nos faz sonhar, que nos mergulha nas profundezas de uma sonoridade não sei por que azul, para mim azul, e Mahler nos conduz aos melhores poemas de V. Solteiro, aos seus encantos sonoros e imagísticos, como nessa "Escrevedeira...", onde um pássaro toca o seu "lírico canto, sulca a sua rejubilante melopéia", doce como o néctar das maduras amoras, toca com seu bico afinado e agudo, pontiagudo como um flautim "revolteando o vazio" do ar, as vibrações do ar, cordas da sua fuga, da suas partituras, o poema de V. Solteiro ensombra as grades que aprisionam os homens e os faz livres, como livre é o seu pássaro, como livre são os acordes daquela sinfonia de Mahler... sinfonia que lembra Solti, que lembra "Morte em Veneza"... onde morremos de felicidade...
9 comentários:
Os bagos da festa! A festa de Baco em tons de Outono.
Linda!
L.B.
Belas fotos. Um natural divino...
Beijo meu
Coloridos, bonitos tons!
Obrigado pelas visitas, ótimo fim de semana
Um abraço
Em agradecimento de seus belos poemas estamos publicando um texto no http://literaturarogelsamuel.blogspot.com/
um abraço
lindas as fotos
belíssimas as palavras.
lembro estas cores
medronhos da minha infancia
_______
em ternura galopante um beijo
Um coral de liras
Rogel Samuel
Começa pela música de Mahler, a quinta sinfonia, que nos faz sonhar, que nos mergulha nas profundezas de uma sonoridade não sei por que azul, para mim azul, e Mahler nos conduz aos melhores poemas de V. Solteiro, aos seus encantos sonoros e imagísticos, como nessa "Escrevedeira...", onde um pássaro toca o seu "lírico canto, sulca a sua rejubilante melopéia", doce como o néctar das maduras amoras, toca com seu bico afinado e agudo, pontiagudo como um flautim "revolteando o vazio" do ar, as vibrações do ar, cordas da sua fuga, da suas partituras, o poema de V. Solteiro ensombra as grades que aprisionam os homens e os faz livres, como livre é o seu pássaro, como livre são os acordes daquela sinfonia de Mahler... sinfonia que lembra Solti, que lembra "Morte em Veneza"... onde morremos de felicidade...
Embriagado aos pés da Natureza, porque inclinado
aos verdadeiros frutos.
Abraço!
Jefferson
embriago.me não sei se com as palavras se com as imagens
e imagino a FESTA
.
um beijo
( antes do a noite ser )
belo texto! parabéns!!
rubi, de SAMPA - brasil
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