A diluição do corpo...



" (...) teu corpo dilui-se nos ossos da página, contamina as cartilagens das sílabas (...)."


Al Berto, in "Degredo no Sul", Assírio & Alvim, Maio 2007

"Nymphea", fotografia de Philippe Berthier

18 comentários:

Lídia Borges disse...

Al Berto

Gosto mesmo!


Um beijo

O mar me encanta completamente... disse...

De altíssimo nível,
com nuances fortes
e bastante reflexivos.
Parabens pela escolha.

beijinho

Glória

dade amorim disse...

Um poeta e tanto, às vezes bem visceral. Beijos, lobo.

maré disse...

e assim se d escreve o sentir

Al Berto

a carne e a alma
na ponta da pena

Visceral, sim

ÚNICO!

beijo
reconhecido

P disse...

Excelente post.

ContorNUS disse...

belissímo excerto de Al Berto

fica o convite a conhecer o meu novo espaço http://mytimebreak.com

AnaMar (pseudónimo) disse...

Al Berto que amo e uma excelente imagem a legendar as palvras :-)
Bj

Carlos Ramos disse...

Al Berto é um dos maiores escritores de sempre da lingua portuguesa. Foi mal amado e imcompreendido, o que é prática corrente neste país.
É sempre urgente a sua visita.

Bj.

Sonia Schmorantz disse...

A tela é linda!
Um bom final de semana
abraço

a.m disse...

e na anatomia das palavras reside os desejos da anatomia do homem...

Gostei da frase

João de Sousa Teixeira disse...

REVERSO


Teu peito
provocante
aberto

e descoberto a fios
de madrugada
respira ainda o beijo
quente
o ventre
líquido e substancial
do teu corpo em verso
violento

(in Corpo de Poema 1985)

Abraço
João

Marinha de Allegue disse...

Fermoso post!!!

Unha aperta de volta.
:)

~pi disse...

a arqui tectura

da s

emoções

viva s




beijo





~

Ana disse...

Al Berto. Palavras diluídas em sangue.

Marta disse...

al berto

for all days :)

perfeita a sintonia entre imagem e palavras.

Principe Encantado disse...

Gostei muito do conteúdo de seu blog, você esta de parabéns.Gostaria de saber
se existe interesse em torcar nossos links, se sim deixe seu recado em meu mural.
Te espero por lá, ok?
Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja
no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar.
Abraços forte

João de Sousa Teixeira disse...

POEMA ALÉM DO CORPO

Também é corpo
a saliva
o gesto
carne e osso
o seio rijo imaginado
quando escurece
- fios de sede de seda natural
para o casulo
das nossas bocas
quando ardem
e tecem columbinas nuas duma velha estória

é sem palavras dizer
mil palavras que não lembro
- tenho debaixo da língua:

açude que faz doer
os restos líquidos da memória

Corpo de Poema 1983 (livro)
Abraço
João Teixeira

antonior disse...

E aqui, nas palavras vivem imagens que se envolvem nas fotografias que estão repletas de palavras para criar uma nova ordem de simbologias e emoções.

Até breve