Noite branca (I)


Atado
pelo clarão
nocturno
durmo
com os pés
voltados
para dentro
da neve


Raíz
onde bebo
o teu nome
Poema de V. Solteiro
"Snowstorm", fotografia de Tatyana Savyateeva


13 comentários:

Lídia Borges disse...

"Atado pelo clarão nocturno"

São imagens mágicas as que aqui deixa...

Graça disse...

"Raíz onde bebo o teu nome" [lindo]


Beijo

_Sentido!... disse...

Fantástico este poema!
A imagem belissima! Solitário na imensidão de um imenso amor! Fantástico!
De salientar: "Raíz de onde bebo o teu nome"! Que força!

Lindo!
Beijo.

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Espera.
A primordial espera!
Abraço
_________ JRMARTO

sininhobell disse...

Tanta pureza nas palavras…
Clarão nocturno que tocou profundamente na minha alma…
Maravilhoso.

isabel mendes ferreira disse...

todo o rigor minimal. e PURO!

maré disse...

PURÍSSIMO!

retrato

luz

---
belo
e claro

M.A. disse...

alvíssimo
bosque
de
luz
.

afecto

Meg disse...

E de branco se faz o clarão da noite...

Um abraço

Ana disse...

Clarão a iluminar a noite. Tão belo.

White Angel disse...

Lindissimo.... Lupus!!!!

Leio e re-leio vezes sem conta e sinto me privilegiada por um dia te ter conhecido...

"Raiz onde bebo o teu nome"... vou la todas as semanas sassiar a cede.:)

Abraço Montanheiros
White Angel

Gabriela Rocha Martins disse...

belíssimas imagens em verso


.
um beijo

Sara Fidiró disse...

Que belo blog e post!
Gostei muito, parabens.
Beijinho