"A casa onde às vezes regresso é tão distante
da que deixei pela manhã
no mundo
a água tomou o lugar de tudo
reúno baldes, estes vasos guardados
mas chove sem parar há muitos anos
durmo no mar, durmo ao lado de meu pai
uma viagem se deu
entre as mãos e o furor
uma viagem se deu: a noite abate-se fechada
sobre o corpo
tivesse ainda tempo e entregava-te
"A casa onde às vezes regresso", poema de José Tolentino de Mendonça
"Rain in windows", fotografia de Farid Khousainou, in http://www.photoforum.ru/
9 comentários:
Veja-se como esse poeta já escrevia poemas bem modernos nesse tempo!
Um abraço.
Beleza profunda.
Belissimo...
belissimo final de semana
Meu amigo, o meu blogue foi destruído há dois dias, está lá a cair. Tive de construir outro com este endereço
recalcitrantemor.blogspot.com
Recomeçei a postar hoje , mas a história está lá toda explicada nos "fundos do blogue novo".
Hoje tenho acácias rubras e muita amizade para os amigos que me têm dado uma força incrível perante tal malvadez., porque devo ter perdido todo o trabalho de mais de um ano.
Um abraço e gostaria tanto de o ver passar por lá, por que não dizê-lo se é o que preciso!
Entretanto desejo-lhe um bom fim de semana
Olá Luppus,
agora está tudo ok...
.....
Deixei-te um selo lá no blog...
repasse se assim quiser.
Bom final de semana
bjinhos
Olá Vieira Calado!
Poema que se lê com o coração...
dos búzios...
Abraço.
Olá Mir!
Faz lembrar um coral...:)
Olá Hanah!
Transpira o sal da melancolia...
Obrigado.
Óptimo fim de semana.
Olá Meg!
Já lá fui levar uma pedrinha de quartzo - espero que sirva para alguma coisa :)
Beijinho e bom fim de semana.
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