Às escuras...



"Pergunto-me desde quando
deixou de haver futuro
nas janelas.


Janeiro dói nos olhos
como areia
e tu e eu estamos para sempre
sentados às escuras
no Verão."


"Escuro", poema de Rui Pires Cabral

"Dreaming of Fairytailes", fotografia de Oana Ingrid, in http://www.photoforum.ru/

6 comentários:

vieira calado disse...

Um poema curioso, interessante.
Boa semana para si.

Maria Azenha disse...

é no escuro que o poema resplandece...

***maat

Unknown disse...

pode ser que das janelas se ilumine alguma coisa neste escuro...

gostei!

abraço

Memória transparente disse...

Nesse lugar... não existe tempo... as janelas são o caminho para dentro...


Abraço.

~pi disse...

logo o verão:

tão

claro

se

julga...




~

Dalaila disse...

verão que se espreguiça na janela