O canto mais pungente...

Sábia como a brisa que afaga o restolho, incansável guardiã dos tímidos passos do crepúsculo, habitas a torre do silêncio mais cristalino. Um rumor basta para que as tuas asas, velas rasgando o denso mar nocturno, floresçam no canto mais pungente...
São infinitas as raízes do voo...


V. Solteiro, 02.07.08


"Eagle Owl", fotografia de John Weeks, in http://www.photoforum.ru/

5 comentários:

Memória transparente disse...

Lindo!

maré disse...

infinitas.

a desaguar. na flor do silêncio.

maré

Anónimo disse...

em primeiro lugar, esta música é muito agradável, apetece ficar a ouvir, de olhos fechados, depois gostei muito de ler o teu poema, um beijo.

Maria Azenha disse...

que linguagem tão solta!
maravilhosa.

"infinitas as raízes"

Afecto,


***maat

Dalaila disse...

o voo que não se perde