A verdade repartida...


"(...) Por isso todas as noites
acredito no dia,
e quando tenho sede acredito na água,
porque acredito no homem.
Acredito que vamos subindo
o último degrau.
Dali veremos
a verdade repartida,
a simplicidade implantada na terra,
o pão e o vinho para todos."


Excerto do poema III, intitulado "A Cidade", de Pablo Neruda, in "As Uvas e o vento", tradução de Albano Martins, Editora Campo das Letras, 2007
"True Indians", fotografia de Slava Dzybenko, in http://www.photoforum.ru/

8 comentários:

Ana Pallito disse...

Acredito que a maioria de nós crê nisso.

A foto e o texto me fazem bem.

Maria Azenha disse...

beíssimo,o excerto de poema e a imagem...e o Belo é sempre Bem.E o Belo transforma o ser humano...


Grata,

***maat

ॐ Hanah ॐ disse...

Lindissimo....

gracias plena.

Dalaila disse...

acredito em ti e nas tuas palavras, acredito nos sorrisos, acredito nos abraços, acredito, acredito, acredito

beijinho

lupuscanissignatus disse...

Olá Ana!

Sabe bem ler Neruda. Ficamos imbuídos da sua ternura e fraternidade. Mesmo se o mundo corre ao contrário...

lupuscanissignatus disse...

Olá Maat!

O belo, em Neruda, é sempre simples. Como o sorriso de uma criança...

Obrigado.

lupuscanissignatus disse...

Olá Hanah!

Esses agradecimentos vão direitinhos para Neruda, que nos inunda de beleza em cada vocábulo...

lupuscanissignatus disse...

Olá Dalaila!

Acredito na poesia e na sua força transformadora. Na seiva que transporta. Nas raízes que tece.

Creio também nas palavras que constroem esse abraço e esse sorriso.

Obrigado.

Beijinho.